Giorgia Meloni, a primeira mulher PM de Itália, tomou posse.

DAVIDE PEREIRA 

Giorgia Meloni, cujo partido político orgulhosamente possui  raízes neo-fascistas, saiu vitoriosa nas recentes eleições da Itália, foi empossada neste sábado, 22 de outubro, como a primeira-ministra da extrema-direita italiana desde o fim da Segunda Guerra Mundial. É também a primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra no país.

Meloni, 45 anos, fez o juramento de posse perante o Presidente Sergio Mattarella, que lhe pediu formalmente para formar um governo um dia antes.

O seu partido Irmãos de Itália, que co-fundou em 2012, irá governar em coligação com a Liga de direita de Matteo Salvini e o partido conservador Forza Italia, liderado pelo antigo primeiro-ministro Silvio Berlusconi. 

Nos últimos anos, a popularidade destes dois partidos têm vindo a decair junto dos eleitores.

Meloni recitou o juramento ritual do cargo, comprometendo-se a ser fiel à República italiana do pós-guerra e a agir «no interesse exclusivo da nação». O juramento foi assinado por ela e contra-assinado por Mattarella, que, no seu papel de chefe de Estado, serve como garante da Constituição, redigida nos anos imediatamente após o fim da guerra, que assistiu ao desaparecimento do ditador fascista Benito Mussolini.

Seguiram-se os 24 ministros de Meloni, jurando de forma semelhante. Cinco dos ministros são tecnocratas, não representando nenhum partido. Seis deles são mulheres.

Na sua campanha para as eleições de 25 de Setembro, Meloni insistiu em que os interesses nacionais prevalecem sobre as políticas da União Europeia, caso houvesse conflito. Ela violou frequentemente a burocracia da UE.

Evidentemente, na medida que estão acima dos interesses doentios da UE, os interesses da Itália e do seu povo.

A Direita se renova e se levanta na Itália com Giorgia Meloni.

Viva a Direita, viva a Itália.

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