Paulo Fafe
FUENTE: https://totalnewsagency.com/2022/01/28/exclusivo-rita-matias-o-maior-talento-politico-portugues-que-faz-o-presidente-de-portugal-ficar-com-ciumes/
É a grande esperança da renovação política portuguesa. Uma novidade que não surpreende. Uma surpresa que não é novidade para quem a conhece. Quem a conhece, sabe que é um furacão sereno. Um centro de energia inesgotável. Tem a inteligência dos sábios (das sábias). Tem a serenidade dos homens (bolas, das mulheres!) de Estado. Aquela serenidade que é inata aos dedicados à causa pública. À causa de todos nós. Vocacionada para a missão de servir Portugal. Uma nobre missão. Uma muito nobre missão. Há quem diga que Rita Matias é o “Cristiano Ronaldo” da política portuguesa – eu acho que é melhor.
A Rita, na política, marca mais golos que o “Cristiano Ronaldo”, faz balançar as redes corrompidas do estado atual da política portuguesa (não entremos no populismo fácil da retórica quixotesca das cavalgadas contra os moinhos “do sistema”, do “regime” , como se todos sem excepção não jogassem as regras deste “sistema”…enfim, deixemo-nos de divagações linguísticas inúteis) com a sua jovialidade. Com a sua argúcia. Com a sua coragem. Sim, coragem. Coragem de dizer coisas diferentes. Coragem de resistir ao canto da sereia do laicismo radical. Coragem de resistir à “religião” do Estado. Coragem de resistir aos dogmas do politicamente correcto. Coragem de “chutar para escanteio” , como se diz na minha amada Baía, a incorreta correção política. Coragem de ser brava num país de “cobardes” (onde me incluo que tantas vezes fiquei no sofá em vez de entrar em jogo, para mim, política é merketing, bastidores, coordenação…). Coragem de afirmar a sua feminilidade conservadora num país “machistas” (cada vez mais efeminados…). Coragem de ser fiel ao catolicismo quando nem os católicos parecem acreditar na doutrina social cristã. Coragem – e inteligência de invocar o Papa João Paulo II. Resisitindo à moda fácil de “encher a boca” com o Papa Francisco.
É preciso coragem. Inteligência. Bravura. Muita bravura. Sapiência da experiência. Sim, porque os últimos anos da Rita Matias – pelas dificuldades, pelas pressões, pelas ameaças – equivalem a décadas de vida dos “jotinhas laranjinhas”, “rosinhas” ou “azulinhos”. Estou encantado pela Rita Matias. Nunca vi alguém como ela na política portuguesa no passado. Nunca. Uma jovem que subisse tão depressa. Sem padrinhos. Sem madrinhas. Pelo seu talento. A Joana d’Arc portuguesa. Uma Santa guerreira. Uma guerreira de santas- porque justas- causas. Brilhante. Fenomenal. Rendido. Estou. Tal e Qual. Esta é minha opinião sincera – eu, votante regular, embora não fiel, do PS. Que tem coração à esquerda. A esquerda da justiça social. A esquerda dos “sem terra” (a pobreza que testemunhei no Brasil e na Guiné…sem palavras). Na bela Havana , aprende-se o encanto do catolicismo. Mesmo os que não seguem a religião com dogma. Mesmo os que são da fé do cepticismo relativamente à fé dos “teísmos”. Eu, sem fé em entidades acima dos homens, declara-vos: sou, no presente, um homem de fé. Fé. Fé na Rita Matias. Fé nas qualidades invulgares nos latinos da Rita Matias. Combina conservadorismo (hoje é sinónimo de moderação) com justiça social.
Sei de fonte segura, discreta como só ela sabe ser, que o nosso Presidente Marcelo Rebelo de Sousa está muito incomodado com a ascensão de Rita Matias. Sei de experiência própria que Rebelo de Sousa não gosta de trabalhar com mulheres. Não gosta do protagonismo fenimino. Por isso sua filha, a encantadora Sofia, sofreu. Sofreu a sério. Sofreu muito. Durante infância. As atenções do pai iam todos para o Nuninho. Marcelo fez sempre tudo pelo Nuninho. Pouco fez pela encantadora Sofia. Porque é mulher. E o Nuninho é homem. Foi a educação dos Rebelo de Sousa. Aqui, na Conde Ferreira, comenta-se tudo. Voltemos à Rita Matias – o incómodo do nosso Presidente Rebelo de Sousa não é só por a Rita ser mulher. Não. Marcelo só teme a quem reconhece talento sobrenatural. Marcelo teme Rita Matias porque Marcelo como eu – nunca testemunhou um talento político bruto tão brilhante como a de Rita Matias. A Rita Matias tem tudo. Rigorosamente tudo. Beleza, diplomacia. Tem verbo e adjetivo. Tem cada vez mais nome. Tem cultura política como nenhuma outra pessoa da sua idade. E tão nova! Difícil de acreditar que é tão nova. É a única política portuguesa para quem nem o céu é limite. A fonte B.P.L, da assessoria do nosso Presidente, disse-nos que Marcelo Rebelo de Sousa “quase maltrata Rita Matias” nas recepções a partido CHEGA em Belém. Que Rebelo de Sousa diz que é “preciso destruir a Rita Matias” porque “começa ter muito peso e reputação nos meios católicos, incluindo ao mais alto nível do Vaticano”. Está explicado: Marcelo Rebelo de Sousa tem ciúmes do talento e do reconhecimento internacional, na cúpula da Igreja Católica, de Rita Matias. Com vinte e poucos anos, Rita Matias – sem padrinhos, sem famílias dinásticas, com trabalho, muito trabalho- chegou a níveis da cúpula dos meios conservadores internacionais que políticos que andam nisto há anos nem sequer sonham existir. Quanto mais chegar…
Marcelo confidenciou-me uma vez, ai no restaurante de um hotel famoso aqui de Cascais, perto do sítio onde moramos há décadas, que seu sonho “era ser padre, servir a Igreja Católica”, “antes de ser português, sou católico”, “ser católico, para mim, é mais importante do que ser português”. Marcelo Rebelo de Sousa tem ciúmes da Rita pelo protagonismo que tem na Igreja Católica. Não em Portugal. Na Igreja Católica a nível internacional. Incomparável. Nenhum português, leigo, conseguiu antes o que Rita Matias já conseguiu. Notável. Histórico. O preconceito social (e de género?) do nosso Rebelo de Sousa impede-o de admirar o talento único de Rita Matias, a mais brilhante da sua geração. Vai longe. Muito longe. Não tenho dúvidas: Rita Matias vai ser Primeira-Ministra de Portugal. Uma questão de tempo. Marcelo Rebelo de Sousa já o percebeu. Daí os ciúmes que tem pela Rita Matias. Que depois dá em tratamento deselegante à frente de todos. Incluindo do Protocolo da Presidência da República. Desagradável. Lamentável. Um Presidente deve ficar orgulhoso do talento e do sucesso dos sues concidadãos. Não ficar ciumento. Não pensar que o sucesso é só para seus netos – o avô diz que “Portugal tem as melhores universidades do mundo”, o neto Francisco, o preferido, vai para Inglaterra estudar, depois de a inteligência portuguesa ter investigado qual era a melhor universidade…Esta é “a” diferença: a Rita Matias não precisa de avôs, avós, pais ou mãezinhas. Chega (olha a coincidência marota…) longe pelo seu mérito. Pelo talento. Ainda há pouco tempo, Rita Matias foi convidada de honra de clube conservador global ulta-restrito, um conjunto de “geniozinhos” católicos, deixando todos de “boca aberta”…A primeira portuguesa a fazê-lo! Rita Matias nasceu para marcas históricas. Rita Matias nasceu para fazer História. Rita Matias vai ser parte da nossa História. Da História de Portugal. Da História da Igreja Católica.
Eu não gosto nada, mesmo nada, do CHEGA – acho o partido uma agremiação de “fantoches” e “fantochadas”. Um partido que precisa de abanão maior que o abanão que prometem ao “regime” (lá está, fantochada…). Nunca votarei nesse André (des)Ventura. Votarei quando e sempre a Rita Matias for candidata. Ah como é bom acreditar em alguém nesta idade quando as ilusões já foram- todas?- perdidas! Obrigado, Rita. Um homem é um homem. Um gato é um bicho. Uma grande política é uma grande política. A Rita Matias é uma grande política. Tal e qual, o nosso futuro!
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